quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Curso de música Eletrônica - Parte 3 - Midi e Plugins


Muita gente fica torcendo o "nariz" para MIDI (como já tenho mencionado ultimamente) porém quem usa também tem um certa "dificuldade" em o que fazer com ela. Quando temos uma música criada em MIDI num teclado, o obvió que fazemos é pega-lá executar no próprio teclado e grava-lá, porém para deixar o som mais "profissional" ou ainda usar algum timbre que a deixe mais bonita, podemos passar um plugin VSTi ou DXi na nossa midi criada.Existem 4 formas de fazer midi: tocar com um teclado, usar um sequenciador, escrever uma partitura ou usar um piano roll (para esses é necessário programa).
Um pequeno glossário antes de tudo:

MIDI - Protocolo de integração entre sintetizadores com timbre de instrumentos pré definidos (quando há um módulo como um programa)
VSTi - (Virtual Studio Technology Instrument) Instrumento sampleado ou sintetizado que usa protocolo VST, que é defindo por um programa.
DXi - (Direct X instrument) Instrumento sampleado ou sintetizado que usa protocolo DX, que é defindo por um programa.

Objetivo dessa terceira parte é:

1)Criar uma midi
2)Colocar um VSTI ou DXi na mesma.

O video abaixo faz parte do tutorial do Fruity Loops e explica o funcionamento do Piano Roll:



Geralmente a MIDI simplesmente controla a informação que diz ao seu VSTi/DXi rodar um áudio com timbre definido em um determinado momento. O VSTI/DXI pode ser pré-gravado (samples) ou gerado em tempo real através de algoritmos.
Quando você estiver para finalizar o trabalho, você vai ouvir todo o som que está sendo gerado em todas as faixas que você criou ... em seguida, passar por cada faixa com a equalização do som de modo que pode ser claramente distinguido do fundo (no caso de instrumentos solo) ou uma combinação suave juntos (no caso de instrumentos de fundo). Você também vai usar EQ para remover qualquer coisa que soe áspera ou desagradável ou ainda os harmônicos de qualquer instrumento, ou da mesma forma, reforçar aqueles que tem um bom som.

Não faz diferença se o som foi gerado a partir de MIDI ou não ... você ainda vai usar EQ no som final para obtê-lo para caber dentro de sua mistura particular de instrumentos e sons.

Depois disso a compressão é usada para reduzir o intervalo dinâmico de um som. Utilizar compressão evita que o som se torne mais fracos em comparação aos outros.

EQ, compressão e reverb são as principais formas um mix engenheiro profissional controla o som geral em uma música para reprodução, como um CD. Essas ferramentas são usadas para fazer a diferença entre uma gravação de aspecto amador para uma profissional. Mesmo quando a mesma fonte original faixas são utilizadas aprender a usar essas ferramentas podem levar uma vida inteira de experiência, razão pela qual os engenheiros profissionais são altamente valorizados e procurados por músicos e compositores. Muitas vezes, as suas habilidades valiosas simplesmente porque não podem ser combinados.



Algumas empresas produzem bibliotecas de som que tem a equalização e compressão já adicionados às amostras reais de modo que o som que você começa a partir do sampler é basicamente pronto para adicionar a uma mistura ... mas mesmo neste caso, você ainda deseja adicionar seu próprio EQ para que ele se encaixar perfeitamente em sua própria composição.
Porém mexer com eq em sons sampleados exige cuidado, pois lembre-se que esse som já foi limpado, equalizado e compressado para virar "sampler".
Já escolheu que programa usar? Escolha e crie!!!

dúvidas:

palcokh@yahoo.com.br

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Curso de música Eletrônica - Parte 2 - Piano Roll

Piano roll ainda é a maneira mais simples de fazer uma midi, para quem não tem intimidade com teclado ou partitura é o "piano roll", pois nele você "desenha a nota" como deseja. Ele está presente no Fruit Loops, Sonar, Cubase, Pro tools, Acid e em quase todos os programas que usam automação midi. Como disse na primeira aula, vou explicar novamente a teoria e mostrando ela no piano roll, essa figura é do Fruit Loops mas vale pra todos os programas. Lembre-se que aqui está descrito apenas 1 compasso, os numeros na linha vertical descritos 1-2-3-4 são os "tempos" desse compasso, já as "letras na horizontal" representam a duração dos mesmo. Procure pegar um programa que tenha o "piano roll".
Procure revisar a primeira parte do curso.










quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Conflitos de picos

Antes de continuarmos com o nosso curso de música eletrônica, falaremos um pouco sobre "conflitos de picos". Isso acontece quando temos várias pistas com o mesmo volume, tentando uma sobre sair sobre outra, o que causa embaralhamento no som.
Existem vários tipos de conflito de picos, os mais comuns:



Por gravação

Quando gravamos uma música, geralmente queremos que ela soe alta e aberta. Muita gente ao invés de usar limiter/compressão/equalização, opta por elevar o master até 3db. Isso pode ser uma solução, quando usamos equipamentos de ponta e bem equalizados. Porém com o som "cru" isso só o deixa mais sujo e quase inaudível.

Por compressão

O erro mais comum, pois em muitos casos pode ser a solução mais comum também. Quando todos os sons estão "muito compressados" todos os ruídos dos mesmos vem a tona, tornando o som sujo. Em algumas músicas (principalmente as eletrônicas) até que não há mal fazer isso, quando usamos samples ou convertemos um VSTi para o Wave direto da Placa, porém sem a equalição exata pode ser uma má idéia.

Por limiter

Muitas vezes, se opta por colocar o Threshold em -6Db e o Limiter em -0.2 (outra solução prática) pra cada pista. Porém, o Threshold é uma armadilha. O Threshold (presente também em vários plugins) funcionaseguinte maneira: quando ele entra -1Db sai num aparelho de som -1Db, porém quando ele entra - 6Db num aparelho de som sai +3Db! Por isso, ele nós dá a sensação de volume alto, e assim como o compressor ele puxa todo som da pista para o pico máximo...Em sons baixos não é problema, porém em sons altos o som saíra estourado!

Solução:

A solução é separar graves, médios e agudos no usando "pan" (jogar da esquerda/centro/direita). Geralmente., os graves vão para direita, os médios ficam no meio e os agudos para direita, porém não é uma regra "GERAL", isso serve para você separar os sons fracos do forte.
Muitos produtores preferen usar o esquema de "banda ao vivo no palco" como já mencionei antes, porém vamos relembrar suas posições:

Bateria:
Bumbo - Centro
Caixa - um pouco pra esquerda
Xipo - Um pouco pra esquerda
Tom1 - Na esquerda
Tom2 - Na direita
Surdo - Totalmente na direita
Prato Crash - Totalmente na direita
Prato Ride - Totalmente na esquerda

Baixo - Centro ou um pouco pra esquerda
Guitarra - Um pouco pra esquerda
Guitarra Solo - Centro
Teclado - Um pouco pra direita
Vocal - Centro

Em questão do volume, você deve escolher o que destacar. Na música eletrônica a maioria da destaque aos vocais, bumbo, baixo e sons graves de sintetizadores. Já no pop/rock tradicional se dá destaque a caixa, vocal, guitarra e linha ritmíca. Porém tudo é uma questão de bom gosto!

Dúvidas:

palcokh@yahoo.com.br

Abraços!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Se não está bom, tente aprender algo novo

Um dos vícios do ser humano é aprender uma coisa e não querer aprender outra.
Por isso muita gente sofreu com a informática. Um dos casos é de quem grava, estamos acustamados a sempre usar o mesmo programa e quase nunca se arriscamos em aprender um novo. A minha maior decepção ainda é o Cubase. Ele só trancava na minha máquina e assim como o Sonar vivia em "dropout" (quando a cpu atinge seu limite máximo de processamento) por isso comprei o Sony Acid que embora não dê esse problema, ele costuma atingir níveis altíssimos de CPU quando se usa VSTI. Estava gravando um jingle e fiquei bravo porque ele não estava dando muito certo com o Acid, por isso, baixei a versão demo do Fruity Loops 9 e confesso que gostei muito do que ele faz. Já conhecia o programa, porém foi primeira vez que o usei para fazer uma gravação. Uma das coisas legais é que ele faz 32 bits Float sem precisar passar por conversões, muito útil coisa que o acid não faz sem contar que seu uso com VSTi é bem mais leve e ficou muito legal a gravação que é um jingle para uma rádio. Já estou vendo os preços para comprar a versão full....
Pois é, quando a necessidade pede somos obrigados a aprender algo novo para sacia-lá

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ouça as críticas!!!

Por que devemos ouvir as críticas antes dos elogios?
Pelo simples motivos que as "crítica fortalece e o elogio enfraquece", a crítica nos deixa com sede de fazer algo melhor! É lógico, existem críticas positivas, críticas negativas, críticas construtivas, críticas destrutivas, críticas boas, críticas por maldade, ect... É a você que cabe escuta-las e refletir. Tenho um parceiro musical meu que canta, e toda vez que eu gravo ele só crítica a minha voz! Nunca admiti que tenho uma voz boa pra cantar, só tenho uma voz afinada, isso deve-se porque gastei mais de 15 anos da minha vida musical sem querer cantar porque os outros me criticavam e detonaram minha auto estima, mas por um lado isso me fez ter aulas de voz e a fazer coral. Vou contar uma história que aconteceu na mídia. O artista A gravou um CD, e o artista B também e foram lançados simultaneamente. Um crítico de um famoso jornal avaliou o trabalho e achou uma "bela porcaria" os dois trabalhos. O artista B ficou bem chateado, mas preferiu não comentar nada continuar divulgado o novo trabalho. Já o artista A resolveu responder o crítico no seu site e no jornal concorrente. Ele escreveu o seguinte: que veio de origem humilde, que lutou muito para conseguir o sucesso, que ganhou vários prêmios e que não seria nenhum critíco "pé-de-chinelo" que ganha uma merreca que é pago pra falar mal dos outros que iria tirar o mérito do novo trabalho. Isso já faz algum tempo tanto que o artista A sumiu do mercado, enquanto o artista B ainda faz excelentes trabalhos, tanto que esse crítico que o criticou falou um tempo depois que o novo trabalho do Artista B era uma "obra prima".O comentário entre os músicos era que o trabalho do Artista B o crítico pegou pesado pois trabalho era bom mas o do Artista A, era "uma aberração aos ouvidos"!
Pra quem está começando a entrar no mercado acho que o melhor conselho é "aprenda viver com as críticas ou se não nem grave" como diria Régis Tadeu. A maior crítica do artista ainda é e sempre será o público pra quem ele se apresenta pois se eles gostarem você terá um belo futuro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

plugins VST e simuladores


Vamos começar falando que nos anos 1960 já existiam as guitarras Fender e Gibson que são padrões até hoje (Porém uma Fender 1960 em matéria de som é muito superior as fabricadas hoje em dia) mas não existia equipamentos. Por isso guitarristas como Jimi Hendrix, George Harrison, Eric Clapton, Buddy Guy,Peter Tomsend entre outros buscavam com os fabricantes da epóca (Fender, Vox, Orange, Gibson e a recém criada Marshall) maneiras de suas guitarras soarem alto. Já nos anos de 1970 Jimmy Page, Ritchie Blackmore, Brian May, David Gilmour, Nile Rodgers, Steve Howe entre outros, abusaram de efeitos como chorus, flanger, tape-echo, delay criando textura parecidas com sintetizador.Aqui também destaco José Aroldo Binda, Pepeu Gomes, Sérgio Dias guitarristas brasileiros respeitados que ganharam fama internacional. Nos de 1980 foi a vez de Rhandy Roads, Yingie Malmsteen, Ed Van Halen, Steve Vai, Steve Morse, Joe Satriani e inúmeros mais que abusaram e ousaram com novas guitarras como Jackson, Ibanez, Krammer, Charvel além de processadores de efeitos e novos amplificadores como Mesa Boogie e Peavey, destacando aqui os guitarristas brasileiros como Edgar Scandurra, Armandinho, Wander Taffo, Sérgio Dias, Lulu Santos. No ano de 1990 um idéia surgida no fim da década passada invadiu as lojas: as pedaleiras. Vários efeitos juntos num mesmo processador que podia ser acionado com o pé e fase master de guitarristas/professores como Mozart Mello, Faíska, Polaco, Marcinho Eiras graças ao surgimento de revistas como "Cover Guitarra" e "Guitar Player". Já na outro século, hoje em dia estamos sendo marcados por diversas coisas como pedaleiras com simulação de amplificador, amplificadores com efeitos, guitarras que simulam outras guitarras, guitarras usb e claro VST de guitarra.
O Plugin para guitarra no formato VST, RTA, VST3, DX cada vez mais são usados em estúdios em em casa. O fator é simples: simula amplificadores, pedais, racks cade vez mais reais. É só comparar a nova versão do guitar rig, com a sua anterior:



Claro que não existe só o Guitar Rig, também temos o Line 6 ampfarm, Amplitube (metal, fender, Hendrix, 2, 1), Devil Studio e muitos outros, incluindo o Sansamp RTA, video abaixo.



Especialistas dizem, que provalvemente num futuro próximo, o guitarrista carregará apenas um notebook e seu amplificador favorito, mas até lá os plugins tem um longo caminho.
Como Gravar a Guitarra?
Muitos que estão começando a mexer com plugin (incluse eu passei por isso) acham que se pegar uma Eagle Stratocaster, passar o preset do Steve Vai, o som será igual a dele tocando com uma Jem e toda sua parafenalha de milhares de doláres. A verdade, que os plugins funcionam via "impluse" que um sample de som de um amplificador de som vazio e o ao tocarmos o som que dos captadores da nossa guitarra chegam a ao plugins e o impulse os transforma em enche o som como um balão. Por isso, que o próximo passo dos plugins é a modelagem física, ou seja é como você estivesse com amplificador real dentro do seu computador, pois o pior problema do "impulse" é que ele depende de Latência, ou seja se você não tiver um placa profissional esqueça de querer grava-lo em tempo real. Porém gravar a guitarra limpa e depois passar plugin a menos que você tenha uma Guitarra Line 6 Variax pouco vai resolver gravar direto o som limpo no seu computador!O plugin precisa de um boa pré amplificação para sair um som decente na guitarra. Quando vou gravar/ou tocar ao vivo usando plugin eu faço assim: guitarra, vai para o boost, que vai pra 3 pedais de distorção, que vai para uma pedaleira que vai pra um pré amplificador, que vai finalmente para uma placa de som externa M-audio Fast Track! Claro, que muitas vezes só uso o pré-amplificador e fast track, e se for ao vivo o computador tem que ser um laptop no minímo com Dual Core. E ainda, muitas vezes o som não fica descente, pois precisari ainda um conversor A/D (analógico/digital) porém isso custa caro. Além disso, um Line 6 Pod XT ou uma Boss GT-10 funcionam também e até melhor que um plugin, pois possue saída usb e gravam o som direto.
Alguns site de plugins e simuladores:
http://www.native-instruments.com/
http://www.ikmultimedia.com/
http://www.studiodevil.com/home/
http://line6.com/
http://www.tech21nyc.com/

Outa coisa, plugins piratas sempre são uma droga, só travam....

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Por que é tão difícil imitar um violão ou uma guitarra com o sistema MIDI



Apesar dos sintetizadores e plugins VSTi beirarem a perfeição, existe uma coisa que eles ainda não conseguem fazer:
imitar um violão um guitarra descente. Isso devido ao simples fato: o instrumento é divido em mão direita e mão esquerda.Isso parece meio lógico já que o piano também é assim, mas vou explicar melhor. A mão direita no violão comanda as notas a serem tocadas, já a mão esquerda dá o ritmo as mesmas. Por mais que tente ainda não há como imitar o movimento das "palhetas pra cima e para baixo" do violão/guitarra, até que o dedilhado sai mas ainda o som se mantém artificial justamente por causa desse movimento. Como você pode ver no video tutorial do plugin VSTi "real strat" o músico até tira um som legal do teclado (que na verdade é um controlador do tipo keytar).



Note porém, que ele usa "fita slide" na ponta do controlador para imitar a "palhetada". No video ele consegue o som bem parecido com uma guitarra com overdrive, porém se você pegar esse plugin e passar uma midi em cima, verá que o resultado não será bom, pois a midi não pode prever o momento exato do slide. Me lembro uma vez que um guitarrista (ou tecladista) tocou a música Jump do Van Halen numa Keytar, ele fez o solo de guitarra muito fielmente a música, até hoje realmente não sei que timbre que ele usou para ficar tão parecido com uma guitarra! Outro plugin da mesma empresa (A Musiclab) o Real Guitar simula o Violão.



Note que o som é bom, mas não é tão bom.... E note que o músico usa bastante "o slide". Porém agora escute agora a simulação de uma guitarra com captador midi e sintetizador Roland GK20.



A pergunta que fica é: porque um sintezador não consegue imitar uma guitarra/violão e uma guitarra/violão com sintetizador imita perfeitamente qualquer som?
Além do fator de mão esquerda (solo/harmonia) e mão direita (ritmo) existe o famoso fator "harmônico", pois um violão ou uma guitarra são instrumentos "temperados" ou seja, existe o fator dos "trastes" junto com o som. Os sons de baixo são simulados perfeitamente com sintetizadores quando a intenção é imitar um baixo "fretless" (dedilhado) ou "pick" (palhetado) porém ao imitar um "Slap Bass" (baixo com slap) ele apanha devido a relação dos trastes com instrumentos.

Site recomendados:
www.musiclab.com
www.roland.com.br

Até mais!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Muitas vezes, tudo que você precisa é uma produção!

Continuo a falar sobre produção...Uma coisa que devemos estar cientes hoje em dia que não basta apenas ser um ótimo músico. Já foi o tempo em que a música sobrevivia de boatos, partituras e de olheiros de gravadoras, a maior prova é que gente que tem "muito pouco talento" pra música mas tem "uma boa produção" anda invadindo as ondas do rádio. Esses músicos se aproveitam do seu excesso de "auto estima" e estão se dando bem porque "não dá a menor bola para critíca dos outros músicos" pois o que tentam fazer é agradar o público e sim quando esse critíca ele o ouve com atenção. Nós músicos temos essa "mania" de competir entre nós pra vem quem é melhor que quem e esquecemos do principal, uma frase simplifica tudo: "Não importa o que você faça você irá ter que fazer para mostrar para os outros" e sempre esquecemos que o público não quer saber "que escala foi usada no seu solo" e sim se ele ficou legal ou não. Por isso existe a "produção" com isso o produtor na hora de gravar o seu CD ficará encarregado de e livrar de um monte "peso" que os músicos tem, tais como timbres do instrumento, o que usar para gravar, mixagem masterização, o que poderá cativar o público (sem mexer na música) etc... Uma das coisas melhores coisas produzidas esse ano (se não é a melhor) foi a Lady Ga ga que você ve no video abaixo:

Lady Gaga - Just Dance


Não precisa nem comentar: ela dança mal, se veste mal, ?canta?bem, suas coreografias são ?estranhas? mas a produção de suas músicas é impecável. Lembra o Synth pop dos anos 80 bastante aperfeiçoado.
Aqui não estou dizendo para você "para de estudar" e se concentrar somente na produção, pois "músicos normais" são passageiros, "músicos extraordinários" são para sempre e a única maneira de se tornar "um músico extraordinário" é estudar mas estou aconselhando a você parar um pouco de concentrar "qual o melhor acorde irá soar no campo harmônico" e se concentrar no básico: a música. Um outro exemplo que dou é esse video do Richie Kotzen (ex-guitarrista do Poison) cantando "Lose Again", aqui e mostra a música somente com um violão, se concentrando mais na voz para passar idéia ao público e fazendo notas simples, claro que isso tudo muda quando ele toca com sua banda ou quando grava um CD.



Por isso você que tenta "deslanchar" sua carreira, lembre-se que a produção pode se o toque final na sua obra prima!!!

Abraços

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Do like Michael!!! (Faça como Michael)

Continuando a falar, sobre campo estereo.... Já comentei em outra postagem sobre o "excesso de instrumento numa música", isso leva a tornar a música "fraca", porém Michael Jackson produzia músicas com vários instrumentos e fazia tudo muito bem organizado. Um exemplo é a música "Billie Jean" de Michael Jackson, onde aparecem no minímo uns 15 arranjos com instrumentos diferentes que nem percebemos, escute a música:



Como produtor era uma marca de Michael Jackson "espaçar" os instrumentos. A prova disso que "ao vivo" ele queria reproduzir o que gravaou no estúdio e usava sempre uma "mega banda"



O espaçamento dos instrumentos das gravações e do som ao vivo de Michael Jackson é tão impressionante se você pegar um Compressor e usar um "Hard Limiter" (Threshold -6db Gain - 0.2db) Ele não irá distorcer como a maioria das músicas. Tudo porque Michael Jackson deixava os "intrumentos" respirarem. Por isso, quando você pegar uma música com "muitos instrumentos gravados", use as músicas de Michael como referência!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Surround: O som do mundo em sua casa!!!

Desde que o homem inventou o microfone e inventou o "Gramaphone" para tentar reproduzir uma músicas, o obejtivo sempre fo o mesmo: tentar chegar a ter um som que "imite" a realidade. Por isso, quando você vai a uma festa, quando a mesma conta com equipamentos bons e o som é bem mixado o som do DJ ou da Banda sai melhor do que na sua casa isso porque a realidade conta com um fator chamado "acústica" (o som se propagando pelo espaço). Os chamados "engenheiros de som" começaram a dar importância para esse problema perto de 1950 quando o som nos "filmes de cinema" estavam "inferiores" a imagem da tela pois o sistema Estéreo (junção de dois canais de som) já não era o suficiente para as telas de cinema. Daí no filme "Benhur" surgiu um sistema chamado "Dolby Stereo", onde os sons graves eram separados do som agudo (algo parecido com que temos nos aparelhos de hoje com subwoofer) mas foi somente em 1973 que inventaram o famoso "Hi-fi" (High Fidelity) que podemos começara a ouvir em filmes como "Tubarão" e o "Guerra nas Estrelas".
Com "Hi-fi" começou a surgir um termo usado pelos Djs, produtores e estúdios: low end (final grave) e high end (final audo), por isso que a década de 80, foi marcada por sons "nunca ouvidos antes" até que perto de 1995 começamos a ter outra tecnologia, o popular "Surround". A questão aqui é bem simples: O Estereo tem 2 canais, já o Sorround pode ter até 8. isso significa que um "home theater" pode reproduzir simultaneamente 16 sons! Entre graves, médios e agudos, trazendo o que está gravado muito mais perto da realidade!É claro, pra você sentir esse feito precisa de todo equipamento de um "Surrround", ou seja suas 7 caixas. Me lembro quando vi "Guerra nas Estrelas Ataque dos clones" o som do filme foi um absurdo! Parecia que você estava vendo ao vivo o que acontecia no filme (pra quem não sabe, foi o primeiro filme a ser filmado todo em formato digital).

Para você sentir a evolução do som, vamos primeiro comparar 2 videos do "Modern Talkin":

Brother Louie - 1986


Brother Louie - Remix 1998


Agora compare o som dessa música (lembre-se que você ouvi´ra melhor num home theather)
Tiesto - Love Comes Again [5.1 Dolby Surround]



Outra coisa:
Você sabia que o CD está preso a reproduzir música em 16 bits/44.100 KHz e o vinil responde em picos variados de 7 Khz a 20.000 Khz ou mais? O som analógico é váría de acordo com o material usado, já o CD varia de acordo com o equipamento usado. Por isso, o DVD e o Blue Ray resolveram esse problema: hoje em dia é possível gravar um aúdio com 64 bits e 128.000 Khz! (e lógico que futuramente será 128 bits e 256.000 KHz) por isso, um som DVD sempre é superior a um som de CD ou LP.
O "low end" e o "high end" são os pesadelos dos pequenos e caseiros estúdios! Pois se uma caixa que dê pra ouvir de 20 Hz a 24 KHz não tem como fazer os mesmos.


Mais sobre o assunto

www.audiolicks.com.br

Abraços!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quem não tem jabá, tem que ousar e criar...

Hoje eu li a "revista orginal" dos Beattles sobre a produção do albúm "Sgt.Peppers".
Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que eles praticamente "tocam todos os instrumentos" sem a necessidade de chamar músicos adcionais para fazer isso. Claro nem vou entrar em detalhes sobre eles... Mas eu que eu vou falar é sobre como eles "ousavam e criavam".
Atualmente, podemos com facilidade fazer nosso CD em casa. Alguns com uns equipamentos "bem limitados", outros com recursos "bem sofisticados" mas ambos com a mesma idéia: criar e expor o sentimentos porém você tem que saber o que quer que os outros ouçam. Meu professor de violão sempre dizia que músico tem um "instrumento principal" e "vários secundários" embora muitos músicos músicos defendam que a pessoa deve estudar um instrumento bem e acabou. Muitos músicos famosos além dos Beattles, preferem usar "o pouco que sabe de cada instrumento" para fazer uma música pois hoje em dia a maioria das músicas dependem mais do apoio dos "arranjos" do que outra coisa por isso muitos que gravam cd indepedentes podem abusar de Loops, Samples e VSTi. O que quero chegar, é sobre uma coisa que já escrevi anteriormente: ousar e criar. Fazer alguma coisa diferente que certamente irá chamar atenção do ouvinte. Por exemplo, por que não colocar um compasso 2/4 e mudar para 4/4 numa mesma música? Por que não misturar rock, sertanejo e pagode? Por que ao invés de fazer uma letra "mela calcinha" fazer uma que faça as pessoas pensar? Você toca guitarra, por que não tentar tocar baixo e vice versa? O mundo é feito de idéias! Lembre-se: a única maneira de chamar a atenção do público, de um produtor, de um empresário é criando.
Outro lado da moeda (jabá) existe!

Pra finalizar, um video dos mesmos!!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dica de gravação: O que é o "Campo Estereo"?







Todo mundo que trabalha com música (principalmente produtores, mesários e djs) conhecem aquela velha história, da música "soar baixo e sem corpo" e por que faz isso? Os fatores que a maioria diz é que preciso "equipamentos de primeira linha", computador poderoso, placa se som profissional, compressão, equalização, etc....
Mas e quando você tem tudo isso e nada resolve? É simples, isso e culpa do "Campo Estereo".
Apesar de hoje termos o Sorround (onde há até 8 canais de som), ainda hoje somos depedentes na hora da mixagem de usar apenas "dois canais", esquerdo e direito e quando tocados simultaneamente criam o "Campo Estereo". Não vou entrar nos detalhes de "estereo vs mono" ou se gravavamos "tudo estereo ou tudo mono" (deixamos isso para outra ocasião) vou entrar mais em relação "ao conflito" que o excesso de sons causa no campo estereo. Imagine um elevador que cabe a 4 pessoas e alguém coloca 10 nele. O que vai acontecer? O Elevador irá despencar com certeza! Isso acontece com o som também. Quanto mais instrumentos tem a banda, mais conflitos temos que resolver no campo estereo (além dos famosos conflitos de fase). Por isso, muito produtores preferem trabalhar com o minimo de instrumentos e com mais arranjos. Para percebemos isso vou usar três videos abaixos. Deixe seu som no fixo mesmo volume, para ouvir a diferença.
Uma das bandas que vemos esse "excesso de instrumentos" é o Duran Duran. Escute por exemplo a "View to Kill", a música possue 2 guitarras, 3 teclados, 1 cama, 1 baixo, 3 linhas de voz, 2 linhas bateria.



Note que ela soa perfeita mas "baixa" para um padrão altamente profissional. Compare por exemplo agora a música Money for Nothing do Dire Straits, essa versão ao vivo tem 3 guitarras, 2 teclados, 1 piano, 1 baixo, 1 bateria e 4 vozes.



Essa já soa mais alta apesar de ser ao vivo. Agora uma gravação moderna como Pink Funhouse Please Don't Leave Me soa muito mais aberta, pois ela usa 1 bateria, 1 Synth Bass, 2 vozes, 1 cama e 2 a 3 loops, ou seja não há um exagero de instrumentos.



Claro, tudo depende o som que você está fazendo. Sons ao vivos soam muito altos que sons gravados, pois ao vivo, não temos a famosa "guerra de picos", ou seja, quando um instrumento fica tentando achar seu "espaço" no meio dos outros. Outra coisa, note que se você pegar uma música e ouvir somento o lado esquerdo ele é grave, enquanto direito é mais agudo.
Isso acontece porque a maioria dos produtores segue o padrão de "banda no palco". imagine uma banda de 5 integrantes:
note que a bateria fica no centro, mas suas peças estão em diferentes posições (o bumbo fica no meio, a caixa na direita junto com o xipo, os tons da direita para esquerda...) o baixo a esquerda do baterista, o teclado a direita,a guitarra entre o centro e a esquerda e vocalista no meio.Um som pode sobrepor o outro, para isso, basta apenas pegar um deles e redirecionar para esquerda ou para direita. Claro, que isso não é "nenhuma regra", pois assim como a culinária a música é feita de misturas, tentativas e erros e claro, quando acontece algum acidente, ou algo está em excesso pode dar um "sabor" a mais ao seu prato!

Até a próxima!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Compressor












COMPRESSOR

De: John Moxey

Traduzido por: Palco KH

Um compressor

é um dispositivo de detecção automática para controlar o nível de um sinal de áudio. Simplificando, um compressor reduz o volume de um sinal de audio quando o volume excede o "threshold" (o começo do som, seu limiar) definido pelo usuário. Um "limiter" é uma forma especializada de compressor que é mais eficaz nos limites do sinal de entrada (Input Signal) para o "threshold level" (Volume limiar).

Os controles

Os controles típicos do compressor são os descritos abaixos e sua tradução:

1. Threshold

(Não possue uma tradução exata, o comando significa "começo do som", "limiar do som" ou até mesmo)


2. Ratio

(Na maioria dos casos, é a "proporção/quantidade" do efeito no som)

3. Attack

(Como no diz, é o ataque do efeito em cima da proporção do som (ratio))

4. Hold (Prender)

5. Release (Soltar)

6. Gain (Ganho)

7. Bypass

(Significa parar o efeito e ouvir novamente o som orinal)

Threshold

O controle threshold serve para definir a quantidade de volume que será aplicada a compressão do sinal de entrada do som original . Este é o nível em dB.

Ratio


A quantidade de sinal é sempre atenuada (enfraquecida) e por isso a compressão depende do parametro "ratio" para definir a quantidade de efeito da mesma no som. Por exemplo, se o ratio estiver em 4:1 dB e a entrada do sinal exceder o "threshold level" em 4 dB o sinal de saída só irá execeder o "threshold" de 1 dB (4 + 4:1 = 1). Quando o sinal está abaixo do "threshold" não será aplicada compressão. Se a compressão estiver 20:1 ou mais o compressor começa a funcionar como um "limiter". Isto porque o sinal está limitado ao "threshold". A maioria dos compressores te uma ampla gama de proporção de compressão (ratio compression) por isso eles podem operar tanto como compressores ou limitadores.

Attack, Hold and Release

Para fazer com que um sinal sonoro mais naturalno momento da aplicação ou remoção da compressão" i.e." o sinal atrevessa o "threshold level" a maioria dos compressores possue ajuste de "attack" e "release times". em alguns compressores possue estes ajustes automáticos. Usando "attack, release time" a aplicação do efeito pode tornar menos intensa e a transição mais suave.

Attack time: Quanto tempo depois o sinal irá exceder o "threshold level" dá compressão a ser aplicada.
Release: Quanto tempo depois o sinal ficará abaixo do "threshold level" antes que o ganho/atenuação retorne para os sons ainda não comprimidos.

Hold: É um tempo mínim na liberação do "realease"por onde entrará a compressão..

Se o "Attack" e especialmetente o "Release" forem muito curtos, resultaram em mudanças continuas no ganho chamadas de "Pumping" (pulos) or "Breathing" (respirar). Isto significa simplesmente que a compressão irá virar um efeito sonoro, ao invés de empurrar/aumentar o som original. Se o "attack e o releas"são muito curtos nas frequências graves as mesmas ficarão "distorcidas" devido a rápida mudança de ganho.Um "hold time" perto de 50ms will vai impedir que isso aconteça.

Gain

Primeiramente, um "compressor diminui o ganho do som original". Para o compressor não fazer isso temos uma saída chamada de "make up" (compensar) ou "Gain output" que é o ganho do compressor. Isso permite que o volume máximo da entrada seja mantido. O processo geral do sinal orginal sobre o "threshold" é impulsionar/aumentar o sinal de amplitude orginal e reduzir a diferença entre os sons altos dos sons mais suaves.

Bypass

Cancela temporariamente a compressão para você analisar a diferença entre o som original e o comprimido.No geral é manter o som original.


Atenção!!!

O uso incorreto do compressor assim como o reverb pode "compremeter" toda música. Se por acaso você ouvir um desses sintomas no som, sua compressão está errada!Os casos mais comuns:

1) Duck/Jump - Uma hora o som está alta, na outra baixo e fica oscilando durante a execução

2) Ruídos - O Compressor além de trazer as partes baixas para frente, trá também todos os "seus ruídos"! Por isso grave suas trilhas, o mais silenciosamente possível e de preferência usando um "Noise Gate".

3)Quadradamento - Este é o efeito mais comum nas mixagens finais. O som fica quadrado, soa bem quando baixo, mais quando você começa aumentar começa estourar. Por outro lado, é uma das maneiras de conseguir "energia no som" em gravações caseiras.


Mais sobre o assunto:

www.audiolicks.com.br

http://recording.songstuff.com/

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NOISE GATE (portão) E EXPANDERS (Expansão) Side Chain









NOISE GATE (portão) E EXPANDERS (Expansão) e Side Chain

Comandos: Release, Attack, Hold e Ratio

Release Time control (abertura ou soltura de tempo) é utilizado para cortar ao redor da emissão dos sons fracos. Isso permite ao usuário definir o tempo durante o qual o portão (gate) ficará fechado. Isso permite ao usuário definir o tempo durante o qual o som ou ruído irá parar de repente, ou fará o ruído dimuniuir em "fades" (baixa o volume pouco a pouco).

Attack Time control (controle de ataque) é controle menos "vital" porém ainda muito útil. " Attack Time control" utilizado pelo usuário para definir o tempo que leva para o portão (gate) abrir totalmente depois de abrir um sinal ultrapasse o "threshold level" (entrada do volume). Sons de baixa frequência são facéis de distorcer se o "gate" (portão) for rápido demais. Isso é causado devido a uma mudança brusca no ganho que poderia ter sido aplicado num sinal a parte através de um "ciclo de frequeñcias" (frequency cycle) resultando num "click" bem audível. Porém se o "Attack Time" for muito longo, instrumentos como caixa,kick, hit hat (snare,bumbo, xipo) terá menos impacto.

Hold (prender) este controle permite que o usuário definir um tempo mínimo entre o tempo da soltura da entrada de volume
(release threshold) e quando o mesmo começará agir no "Gate" (portão). Esse controle pode ser útil para parar o "gate chattering" (ação do gate no som) quando o mesmo abre e fecha e quando há uma fonte de sinal (instrumento, microfone)que seja constante e faz mudanças de amplitude.

Ratio Control (controle de proporção) este controle permite uma certa quantidade de proporção de som a partir do sinal original, mesmo quando o "gate" (portão) está totalmente fechado. Isto pode ser útil se você quiser manter algum som ambiente na trilha, só se quiser reduzir o mesmo.

Side Chain (corrente lateral) isso permite que o "gate threshold" (entrada de volume no gate) seja controlado a partir de um sinal de som diferente do original. Isso cria efeitos interessantes. Por exemplo, pode se pegar um sinal de bateria/baixo para reforçar o sinal da guitarra, dando mais energia a parte de ritmo.

Expanders (expandir) É o princípio da "comprenssão", acima do "threshold" o sinal não está tratado, abaixo do "threshold"o sinal está amenizado/suavizado pelo "ratio". Por exemplo se um "expander ratio" (proporção de expansão do som) de 1:4 é escolhido, para cada sinal de dB na entrada sinal de saída cairá para 4 dB. Isto pode ser particularmente útil para trazer de volta mais dinâmica natural de um excesso de sinal comprimido
Outros controles

Hysteresis (Histerese) é efetivo somente se tiver 2 controles de "threshold", embora você só terá somente um controle de "threshold". Quando há muito ruído num som que entra num "gate" e o nível de sinal é inferior ao "attack threshold", este modo é útil para endereçar a ação do "gate" onde ele pode agir. Não é muito comum em plugins.

Ducking (mergulhar) É uma facilidade que alguns "gates" possuem que lhes permite agir semelhante há um compressor. Sem um "side-chain" a entrada de um sinal pode ser revertida, tornando as "pausas" de uma canção mais altas que as "pausas" de um instrumento. isso com o fechamento do "gate" quando sinal excede o "threshould" e usa o "ratio" para definir o nível mínimo sinal. Muitos presets de plungins "noise gate" possuem isso. É muito bom pra destacar um sinal forte, por exemplo o bumbo (kick).
Equalisers or Filters in the Side Chain
(Equaizadores ou filtros passando por Side Chain)
Permite que o "gate" seja a rota primária antes de passar por um equalizador ou filtro. Isto pode ser útil ao tentar acionar o "gate" de uma fonte que possa "vazar som" a partir de várias com por exemplo, peças de uma bateria (drum kit). Um exemplo, uma caixa (snare) é provavel que seu microfone peque também o sons dos tons ou dos pratos, passando o vazamento primeiro no "gate" e depois no equalizador, diminuindo possíveis ruídos, o famoso "trappy snare" (armadilha de caixa).

Matéria traduziada de John Moxey
http://recording.songstuff.com/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Minhas histórias, Minhas músicas

Minhas histórias, Minhas músicas

De vez em quando posto isso, pra explicar as histórias das minhas músicas. Um amigo meu me disse que o Jon Bon Jovi usa os nomes "Tommy and Jenna" (presentes nas músicas Living on prayer e it´s my life) pra esconder de quem ele está falando. Minhas músicas envolvem histórias pessoais, imaginárias e fatos que aconteceram com meus amigos, por isso vou narrar com elas a aventuras de Anicio um cara comum como qualquer um, que pode ser eu, você, ciclano, fulano...

Vontade de amar
Certa vez...Anicio fez um dos erros mais comuns que os homens fazem: se apaixonar pela melhor amiga. Parece bem "piegas" o que vou falar, mas Anicio não tem muitos "recursos financeiro" por isso só tinha a Vontade de amar para oferecer a sua amiga, já que a mesma tinha uma vida bem "baladeira" e gostava de vida fácil.
Sobre a gravaçãoEssa foi a minha primeira música que gravei sozinho. Um dia peguei meu velho pc um K2, um yamaha 630 uma guitarra com uma ZOOM 505 e mandei bala!

Blond Love
Certa vez....Anicio saiu com uma loirinha bem metida. Eles foram num bar, e a cada 5 palavaras que ela dizia 3 eram em inglês porque a mesma fazia curso e iria para os EUA. Uma hora ela falou um frase que chamou a atenção dele "God girls goes to heaven, blond girls goes to anywhere" traduzindo: "Garotas boas vão para o céu, garotas loiras para qualquer lugar" e Anicio saiu espalhando a história.Sobre a gravação Essa música as guitarras foram gravadas todas usando VST, sem passar por nenhum amplificador.

Tu é uma gata
Certa vez....Anicio bebâdo numa festa, apostou com os amigos que iria ficar com uma menina que estava afim, chegou no ouvido e declamou esse poema feito na hora!E ganhou a mesma! Sobre a gravação A bateria nessa música não tem hit-hat (xipo) somente pratos. Mesclei a bateria normal com a percussão. tinha pratos, mas eles estavam poluindo demais a música.

Cem
Certa vez....Anicio estava na faculdade e ficou muito amigo de uma menina que sentava ao seu lado. Ela achava que ela era do tipo "pura e inocente", mas na verdade era "bem ligeira.Ela saía por interesse e ainda quem decidia com quem ela saía eram suas amigas. Ou seja, Anicio pra ela só foi mais um, foi o CEM.
Sobre a gravação Essa música foi feita no estilo "Sertanejo universitário", depois MPB, depois Pop Rock e depois como sempre, misturei tudo! Meu amigo Erler estará regravando a voz nela, pois não combinou com meu timbre.


We are Stangers
Certa vez...Numa noite Anicio foi a uma festa numa cidade e não conhecia ninguém. Então viu uma garota segurando "vela" para um casal, e foi conversar com a mesma. We are two strangers trying satisfy our self quer dizer "nós somos dois estranhos tentando se satisfazer" e foi essa proposta que ele fez para menina e deu certo!Uma proposta muito comum quando somos livres e desempedidos.
Sobre a gravaçãoA guitarra Wah, é uma guitarra virtual um VSTi. Como ficou muito parecido com um som real, não gravei as partes da guitarra solo, apenas sequenciei usando MIDI e voz tem camadas de vocoder. Tem uma versão techno (que era versão original) possivelmente farei essa versão para o AUTOMUSIC.

Vivo eu

Certa vez...
Anicio revoltado com que via na tv, não entendia porque a midia quer sempre ditar a moda e manias do mundo. Por isso ele decidiu invertar sua moda: a moda de ser você mesmo, de viver a sua vida, pois "pelo rio que passo você não passará e vida que levo você não viverá".
Sobre a gravação Antes dessa música estava gravando usando somente VST para voz. A partir dela comecei a usar simuladores de guitarra VST nas trilhas das mesmas.A música foi tocada pela Banda PI também.


Eu não quero isso mais
Certa vez...Anicio muitas vez tem um ataque de falta de "auto estima". Essa música é um desabafo sobre as pessoas querem cobrar de você e nunca cobrarem de si mesma, o legitímo "faço o que eu digo não faça o que eu faço". Sobre a gravação Aqui usei uma bateria eletrônica: a BOSS DR8 no lugar do teclado. Até hoje procuro alguém pra cantar a música com mais "empenho" pois ela é alta.

Max pressure (Automusic)
Certa vez....Anicio estressado do trabalho toda sexta, sábado e alguns domingos (quando tem dinheiro) fazer o que mais gosta: sair, dançar e azarar.
Sobre a gravação Essa música já tocava a uns 4 anos, mas ainda não tinha gravado. Aqui usei um sampleador pra conseguir o efeito de pressão. Fiz ela o mais techno possível.

You can´t hate (Automusic)
Certa vez....Anicio falou umas coisas "bem radicais" para a menina da música Cem quando os dois estavam assistindo um filme adulto no apartamento dele. A conversa dos dois está descrita nessa música, porém foi feita em inglês para deixar mais amena. [b]Sobre a gravação[/b] Essa foi a primeira vez que fiz uma música eletrônica. A primeira versão mesclava ela com "sweet dreams" do Eurorythmics (muitas vezes faço isso quando executo ela ao vivo), depois regravei a mesma usando uma estação Roland JP8. As guitarras vieram de multiefeito Vamp.

Lady Day (Automusic)
Certa vez...Anicio decidiu falar tudo o que sentia pra uma menina que foi muito apaixonado. Porém ela sempre dizia "love for us is too late" (amor para nós é muito tarde), Anicio ficou arrasado...Por duas semanas...hehehe
[b]Sobre a gravação[/b] Essa música é um legítimo Synth Pop. Possue guitarras com efeito, cama fazendo ao contrário dos instrumentos e uma letra bem sombria.

Aguardem novas músicas!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dica de gravação: Problemas com o bumbo (kick) coloque em 100 HZ!

Essa dica, é muito útil pois um dos maiores desafios de quem grava em casa ou está começando um estúdio é não entende porque o som do bumbo fica bom no monitor mas quando você houve numa caixinha de computador ou num aparelho de som com caixas pequenas não muito boas o som do mesmo some.

Isso acontece, porque o som forte do bumbo trabalha nas frequências de 40 a 90 Hz e a maioria das caixas e phones (aqueles pequenos) o alcance de frequência varia dos 100 Hz a 18 Khz.
Por incrivel que pareça, a solução é simples e vem diretamente da música eletrônica e pode ser usada em qualquer estilo, escute abaixo essa música do Alphaville, Big in Japan.

Esse kick sai em qualquer caixa que você escutar, porque ele gravado usando bateria eletrônica, cujo o ataque dele está entre 50 Hz a 130 Hz, por isso o mesmo sai forte. Mas você não precisa ter uma bateria eletrônica a solução é muito simples:

1)Abra o som kick com um editor de audio (Sound Forge, Wave Lab)

2) Pegue um plugin de "pitch shifter" e coloque o som uma oitava a mais (12) ou duas (24) depende o caso. Fazendo isso você vaifazer a frequência do bumbo subir de 40 Hz para 60 Hz (uma oitava) ou 80 Hz (duas oitavas), porém cuidado ao fazer pois isso pode jogar o som "FORA DE FASE" além de deixa-lo com o som "flangeado".

3)De um "Salvar como" ou "Save as" como o nome "kickpitch.wav" ou a sua escolha.

4)Dê um importar nesse arquivo no programa multi-pista que está usando (Sonar, cubase, acid)

5)A primeira coisa que você irá notar é que o som do bumbo, está mais incorpado.

Também pode ser fazer isso usando o baixo, porém devemos ter o mesmo cuidado.
Isso não funciona com "gravações ao vivo" (todo mundo tocando junto) a menos que você saiba o tempo da música, e escreva numa partitura MIDI a linha do bumbo. Se fizer isso, usando o próprio som midi do computador resolve mas lembre de gravar ele separado em outra pista.

Abraços!Até a próxima!

Site recomendado:
http://www.audioclicks.com.br

Video recomendado:
VIDEO DE MIXAGEM (andi vax)
http://www.megaupload.com/?d=I5N4RA8M

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Atrás do reconhecimento

Hoje gostaria de partilhar uma idéia com você:

Primeiramente, música é como jogar video game: há sempre fases a serem vencidas. Não fui eu quem disse isso, e sim Carlos Miranda jurado do Astros do SBT na revista BIZZ uma vez.... Por isso, como já comentei que "Susan Doyle" é um baita exemplo a ser seguido e sabemos que na música há sempre jabá e que não podemos fugir dessa realidade e que tudo gira em torno da "cultura fast food" ou seja o "sentimento momentâneo". A prova que em vários concursos de músicas regionais que acontecem pelo país, os jurados preferem dar o prêmio para aquele "cantor normal" (que canta bem, mas não tem uma voz que faz a diferença) por que cantou o "último sucesso da cantora/cantor tal tocado incansavelmente nas rádios durante a semana entre as dez mais", do que aquele cantor que é "espetacular" mas preferiu cantar uma "música difícil e menos famosa" ou até de sua própria autoria.ISSO É MOTIVO DE REVOLTA?NÃO! Estamos numa epóca que o mercado musical está tentando "SE RENOVAR", a prova é que programas como "Astros" do SBT, Idólos da Record, "Faustão" e Luciano Hulk da Globo e Raul Gil na Band, e lógico sites (como o nosso querido www.palcomp3.com.br) e rádios on line que estão divulgado os talentos desse país.
O talento não pode ser apagado.... IPode demorar um tempo ou pode ser até rápido, um dias as pessoas acordam para o seu talento e tudo se torna mais "acessível".
Pra quem não sabe, vendo meus CD´s de forma "indepedente e primitiva', pois realmente meu único objetivo é "mostrar o que sinto" e lógico, pagar as DEPESAS da produção, hehehe. Enquanto vejo amigos meus jogarem seu talento pela janela, eu continuo acreditando no meu, talvez ele não irá fazer diferença agora, mas quem sabe para a gerações futuras pois tenho filho e sobrinhos....Como uma vez vi num filme:
"Seja a apenas um homem e deixe a história julgar os seus feitos"`
Por isso, como Susan Doyle: ACREDITE EM VOCÊ!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

video: Vontade de Amar



mais musica:
www.palcomp3.com.br/okh

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Video: Lady Day



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www.palcomp3.com.br/okh

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Video: Se eu puder voar (Quimica Natural)



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quarta-feira, 1 de abril de 2009

VIDEO: Vivo Eu



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terça-feira, 31 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

DICAS DE DESEMPENHO PC PARA GRAVAÇÃO

1)SISTEMA LENTO É PIOR COISA PARA GRAVAÇÃO. PODE SIGNIFICAR QUE O PROCESSADOR ESTÁ NO LIMITE. NORMALMENTE ACONTECE QUANDO HÁ VÁRIOS PLUGINS NO TRABALHANDO AO MESMO TEMPO.

2)DÊ PRIORIDADE AO PROGRAMA EM REAL TIME.

3)MUITOS PROGRAMAS/PROCESSOS RODAM NA CPU. PROCURE ELIMINA-LOS E DEIXAR SÓ AS TAREFAS PRINCIPAIS. LIMPE O INACIALIZAR.


4)LATÊNCIA NA MAIORIA DAS PLACAS É 20 MS OU MENOS. GERALMENTE O PADRÃO É 10 MS.

TIPO DE DRIVERS:

MME (MULTIMDEIDA EXTENSION)
MAIS USADO NO SONAR E EM VSTi STAND ALONE.

DIRECT SOUND
ABAIXA A LATÊNCAI DO MME, PARA ACESSAR VÁRIAS APLICAÇÕES AO MESMO TEMPO. PORÉM TEM LIMITAÇÃO AO REPRODUZIR/GRAVAR.

ASIO (AUDIOSTREAM INPUT/OUTPUT)
DRIVE FEITO PELA STEINBERG PARA VST/VSTi. SUPORTA ZERO DE LATÊNCIA.

EASI (ENCHANCE AUDIO STREAMING INTERFACE)
FUNCIONA SOMENTE NAS NOVAS PLACAS DE SOM. SUPORTE DO ASIO E DO LOGIC AUDIO.

GSIF (GIGA SAMPLE INTERFACE)
FUNCIONA COM TASCA/NEMESIS GIGA SAMPLER E GIGA STUDIO.
FIXA A LATÊNCIA EM 6 E 9 MS.